A pergunta paira no ar e a resposta não é assertiva, porque ambas as soluções são viáveis, sendo que a escolha deve assentar numa base sólida, ou seja, na análise à situação financeira a curto e a médio prazo.
Quase toda a gente sonha comprar uma casa, mas o processo é moroso e burocrático e exige que possua capitais próprios para a entrada do crédito habitação e para suportar os encargos iniciais, como o custo da escritura, por exemplo.
Mas paga a sua casa, sendo um ativo que entra para o seu património.
Que aspetos deve ter em conta antes de avançar para compra?
Tem rendimentos garantidos que assegurem o pagamento das prestações da casa?
Calcule a sua taxa de esforço, se exceder os 35%, pondere muito bem a compra!
Possui os 10 a 20% exigidos para a entrada?
Tem dinheiro disponível para pagar os custos inerentes ao processo de compra de casa?
O seu orçamento garante o pagamento do IMI, do Seguro Multirriscos, entre outros encargos próprios da casa?
Arrendar casa é uma boa opção para os jovens que ainda não têm dinheiro suficiente para comprar, mas também para aqueles que não querem ter outros encargos além da renda e para os profissionais que mudam de zona constantemente.
Que aspetos deve ter em conta antes de avançar para o arrendamento?
A renovação do contrato depende da vontade do senhorio e não pode fazer obras sem a sua autorização.
Por norma, é exigido o pagamento adiantado de um a dois meses de renda, bem como uma caução.
Resumindo, tanto comprar como arrendar tem prós e contras! Faça as contas e tenha consciência das obrigações que cada um dos negócios implica.