O executivo decidiu intervir no mercado imobiliário, mas a escassez de casas para comprar é um problema antigo.
Este problema fez subir os preços da habitação ao longo dos últimos anos, atingindo um aumento recorde (12,6%) em 2022.
Contudo, nem o custo, nem o cenário macroeconómico, pautado pela subida das taxas de juro e da inflação, travou a compra de imóveis residenciais, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Foram vendidas 167 900 casas no ano passado.
O investimento estrangeiro no mercado residencial português contribuiu para dinamizar as vendas, mas quem adquiriu mais casas foram os portugueses, 157 178.
Este número representa 93,6% do volume de transações e 89% do valor envolvido, que excedeu os 28 mil milhões de euros.
Os portugueses compraram casa principalmente na região norte e centro e na Grande Lisboa, segundo as estatísticas.