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27 Nov 2023

Ainda se procura uma casa para toda a vida?

Podemos definir vida como um conjunto de fases com um denominador comum: a casa – lugar onde se estuda, trabalha, recebe a família e os amigos e constrói família.

Durante décadas, morou-se na mesma casa toda a vida, afinal, nesse tempo, tudo, ou quase, era para sempre.

Atualmente, as necessidades inerentes a cada ciclo da vida e a nova realidade (estudar fora, mudar de emprego, a busca pela tranquilidade ou pela proximidade entre a casa e o trabalho) exige alternativas. Por isso, viver na mesma casa toda a vida está em desuso!

- Os jovens são menos exigentes e privilegiam a independência, logo, procuram casas simples para organizar a seu gosto e viver temporariamente.

- A idade torna as pessoas mais exigentes e a construção de família acarreta outras necessidades, logo, há uma certa tendência para procurar a casa ideal.

- Quando os anos começam a pesar, quanto mais acessível e fácil de manter a casa, melhor.

Resumindo, já não se procura uma casa para a vida toda, exceto em momentos muito específicos. Por exemplo, após casar ou ter o primeiro filho.

Aliás, a procura de casa segue o caminho oposto: querem-se casas temporárias que vão ao encontro dos objetivos e do quotidiano (em média, mora-se numa casa entre 7 e 8 anos).

Além disso, em Portugal as casas não estão preparadas para ser para toda a vida, basta pensar no T0 ou T1. Por isso, adaptamos a família à casa ou a casa à família, mudando.

Contudo, em todas as fases da vida, “a ideia de segurança, previsibilidade, porto seguro e de pertença são ideias centrais no ser humano e uma casa dá-nos algumas destas sensações, conforme afirma a psicóloga Catarina Lucas.

 

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