Foram investidos mais 300 milhões de euros em terrenos agrícolas e florestais, no ano passado, um investimento pouco expressivo e estruturado, face aos mais de 500 milhões de euros que o nosso país tem potencial para atrair para o setor nos próximos dois anos.
Segundo um estudo, que retrata, detalhadamente, este segmento de mercado, de norte a sul de Portugal, os terrenos com área para a plantação de culturas permanentes, como a oliveira, a amendoeira, a videira e as árvores de fruto, começam a despertar o interesse dos investidores estrangeiros.
Aliás, de investidores com perfis muito diferentes – “family offices”, “investment managers”, seguradoras e fundos de pensões – oriundos, nomeadamente da América do Norte, Espanha, França, Reino Unido e Países Baixos.
São os primeiros grandes passos, no que respeita ao investimento no setor, os projetos exigem investimentos iniciais significativos, até à maturidade da cultura, uma exploração eficiente, com os olhos postos no longo prazo, e dependem da dimensão e do estado do terreno.
Contudo, o potencial de crescimento é enorme – Portugal pode dinamizar transações acima dos 500 milhões de euros nos próximos dois anos.